Daniel Hott e Thiago de Castro
Belo Horizonte (MG)
Belo Horizonte (MG)
Uma trinca de jogadores promete ter a sua importância destacada pela experiência em Copas Libertadores com a camisa do Cruzeiro a partir de amanhã, quando a caminhada do mata-mata se inicia contra o Once Caldas, na Colômbia. O goleiro Fábio e os volantes Marquinhos Paraná e Henrique são os titulares remanescentes da campanha de 2009 e sabem o caminho até a final.
Eles serão os guias celestes no difícil caminho que vale a disputa da taça mais cobiçada do continente. Chegando lá, a missão será a da superação da campanha de dois anos atrás para, desta vez, conquistar o tricampeonato da Raposa.
Fábio já era peça fundamental em 2009 e tinha a faixa de capitão, assim como hoje. Mas, antes de pensar nos vôos mais altos na Libertadores deste ano, ele lembra da importância de focar primeiro no Once Caldas.
O camisa 1 ressalta que é importante deixar de lado toda a exaltação pelos ótimos resultados conquistados até o momento e que agora, tudo começa do zero.
- Tivemos um ótimo resultado de goleada no Mineiro. Agora é pensar só na Libertadores, que é um jogo diferente, decisivo. Temos que mostrar porque terminamos na primeira colocação, porque tivemos a melhor campanha na fase anterior, mas começamos do zero novamente, como fizemos no Mineiro – afirma o goleiro celeste.
A palavra do capitão é importante para o grupo. Marquinhos Paraná e Henrique também tem posição de destaque entre os demais jogadores. Ambos foram titulares nos confrontos ante Universidad do Chile, São Paulo e Grêmio, até a chegada da final contra o Estudiantes, há dois anos.
Agora, o caminho é tão difícil quanto. A primeira parada, em Manizales, já é na quarta-feira e os jogadores não esperam facilidades.
- Nosso time está muito bem acertado, como mostrou contra o América/TO. Mas temos de pensar a cada jogo e focar sempre em superar as dificuldades, como as que teremos na Colômbia – afirma Marquinhos Paraná.
Responsabilidade dividida
Além de Fábio, Henrique e Marquinhos Paraná, o Cruzeiro também conta com outros jogadores de grande vivência no futebol que podem ser úteis. O técnico Cuca lembra que a responsabilidade de guiar o time até a final é dividida e que cada jogo é muito importante.
- Também temos outros jogadores que já estão acostumados, como Victorino, Montillo, Gilberto e Leandro Guerreiro. É uma equipe madura e estamos jogando mata-mata o ano inteiro. Jogamos 21 mata-matas porque temos que ganhar para ter aquela vantagem. Estamos assim desde o começo do ano e vamos fazer a sequência na quarta-feira – afirmou Cuca.
Victorino, por exemplo, já disputou a maior competição sul-americana por clubes como Nacional e Universidad do Chile. Neste, ele era companheiro de Montillo na campanha de semifinal do ano passado.
Gilberto, por sua vez, também já jogou a copa por mais clubes, além do Cruzeiro, como São Caetano e Vasco.
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