Time chileno fez 2 a 1 no Olímpico e abre grande vantagem no confronto das oitavas da Libertadores
Não adiantou treinar, convocar a torcida e ter o jogo da volta das oitavas de final adiado em um dia. Na fria noite desta terça-feira, em Porto Alegre, o Grêmio jogou pouco, teve Borges expulso aos 34 minutos do primeiro tempo e colocou em risco o sonho do tricampeonato da Libertadores. A derrota por 2 a 1 para o Universidad Católica, em pleno Estádio Olímpico, obriga o time de Renato Gaúcho a fazer um milagre que justifique o apelido de Imortal para avançar no torneio sul-americano.
A vaga às quartas de final será decidida na próxima quarta-feira, dia 4, em Santiago, no Chile. O time brasileiro só passa de fase se vencer o rival por dois gols de diferença, no San Carlos de Apoquindo, à beira da Cordilheira dos Andes – ou por um desde que marque três. Lá terá o retorno do zagueiro Rodolfo, suspenso nesta terça, mas o desgaste de um clássico.
No domingo, no Beira-Rio, um Gre-Nal decide o título da Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão. Victor e Lúcio, machucados, continuam fora.
Foto: AFP
Leandro e Gabriel (camisa 2) tentam ganhar da marcação chilena no Estádio Olímpico
O jogo
Apesar de sofrer pressão inicial, que rendeu três escanteios ao Grêmio no primeiro minuto de jogo, o Universidad Católica confirmou ser um visitante ingrato na Libertadores. Até esta noite tinha duas vitórias, uma delas contra o Vélez Sarsfield, na Argentina, e um empate nos três jogos fora do Chile.
Apesar de sofrer pressão inicial, que rendeu três escanteios ao Grêmio no primeiro minuto de jogo, o Universidad Católica confirmou ser um visitante ingrato na Libertadores. Até esta noite tinha duas vitórias, uma delas contra o Vélez Sarsfield, na Argentina, e um empate nos três jogos fora do Chile.
Então, com ótimo poder de marcação e um rápido contragolpe, a Católica surpreendeu. Pratto, aos seis minutos, chutou de fora da área e deu mostra do que estava por vir. O Grêmio vivia de jogadas individuais de Leandro e Douglas. Aos dez minutos, numa lance de rara visão de jogo, o meia chutou de fora da área na trave.
O meio de campo, com a entrada de Willian Magrão, revelou desentrosamento. O castigo, então, veio aos 28. Cañete, um belo jogador, aproveitou bobeada de Gilson. Avançou área adentro e serviu Pratto, um centroavante ao estilo Palermo. Ele desviou de Marcelo: 1 a 0.
Mas o pior ainda estava por vir. Borges, seis minutos depois, acertou cotovelada em Henríquez e foi expulso. Com um a menos, o Grêmio murchou. Só foi reagir na base da raça e em jogadas de bola parada. Douglas quase empatou de falta. O primeiro tempo terminava de forma trágica ao time brasileiro.
Com Lins no Lugar de Willian Magrão, Renato arrisco no segundo tempo – deixou Escudero e Carlos Alberto no banco. Pode se dizer que deu certo. Até Douglas fazer um golaço de fora da área, aos 14 minutos, o Grêmio conseguiu pela primeira vez dominar o jogo. Pressionou pelos lados, pelo meio e pelo alto.
Depois do gol, porém, faltou forças. E um velho problema liquidou a partida: a bola aérea. Pratto, de cabeça, fez o 2 a 1. O Grêmio vai o Chile em desvantagem.
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