domingo, 24 de abril de 2011

Fla vence o Flu nos pênaltis e fica a uma vitória do título

Fluminense x Flamengo (Foto: Paulo Sergio)  
Diego Maurício cobrou o pênalti que deu a classificação do Flamengo à final da Taça Rio (Foto: Paulo Sergio)
LANCEPRESS!
Publicada em 24/04/2011 às 18:48
Rio de Janeiro (RJ)
O Bonde do Mengão pode não estar a todo vapor, mas continua sem freio. Depois do empate em 1 a 1 no tempo normal, neste domingo, no Engenhão, o Flamengo, que não contou com Ronaldinho, machucado, bateu o Fluminense na disputa de pênaltis e está na decisão da Taça Rio contra o Vasco.

A classificação para a final do segundo turno deixa o Rubro-Negro a uma vitória do título antecipado do Campeonato Carioca, já que venceu a Taça Guanabara.
Veja o gol de Thiago Neves que garantiu a dipusta de pênaltis


Assim como na semifinal do primeiro turno, quando venceu o Botafogo nos pênaltis, o goleiro Felipe fechou a meta rubro-negra, defendendo dois pênaltis do Tricolor. Na batida derradeira, o jovem Diego Maurício cobrança com segurança e garantiu o Fla na decisão.
O ex-tricolor Thiago Neves foi outro destaque do jogo. Primeiramente ao marcar o gol do empate rubro-negro na segunda etapa. Depois poderia ser vilão ao perder o pênalti que poderia colocar o Flamengo na decisão.
Agora, o Tricolor foca na Copa Santander Libertadores. Nesta quinta-feira, encara o Libertad-PAR, no Engenhão, pela primeiro jogo das oitavas de final da competição. Já o Flamengo se prepara para pegar o rival Vasco na decisão, no próximo domingo. Mas antes tem páreo duro pela frente: decide a classificação paras as quartas de final da Copa do brasil contra o Horizonte (CE), quarta-feira, fora de casa.
QUEDA DE ENERGIA PARALISA CLÁSSICO
Ainda aos 11 minutos do primeiro tempo o jogo foi paralisado devido a uma queda de energia nos arredores do Engenhão. Foram dez minutos de paralisação até que os refletores fossem se acendendo. Quando o árbitros Péricles Bassols autorizou o reinício da partida, o goleiro Felipe, do Fla, pediu nova interrupção.
Então, passaram-se mais alguns minutos de espera até que, mesmo sem a iluminação no estádio ter voltado integralmente, os dos times concordaram em dar continuidade ao jogo.
Mas um lance curioso aconteceu quando a bola finalmente voltou a rolar. Como o cronômetro marcava 20 minutos, Péricles parou o clássico novamente para o tempo técnico. Os jogadores se irritaram com a falta de flexibilidade do árbitro.

SEM R10, FLA PERDE LÉO MOURA LOGO NO INÍCIO
Com a baixa de Ronaldinho Gaúcho, vetado por ainda sentir dores pela torção no joelho direito, Vanderlei Luxemburgo escalou Diego Maurício para o lugar do camisa 10. Do outro lado, o Fluminense repetia a formação que alcançou o milagre no meio da semana, pela Copa Santander Libertadores, com Fred e Rafael Moura no ataque.
E, logo no início, a boa fase voltou a colaborar com o Tricolor. O lateral-direito Léo Moura levou a pior em dividida com Conca e fez o Fla perder outra liderança em campo. Para o lugar do camisa 2, outro jovem: Rafael Galhardo.
IMPEDIDO, HE-MAN PÕE O FLU NA FRENTE
Mas o Flu não dependeu apenas da sorte. Com a bola rolando, foi superior ao rival durante toda a primeira etapa. Os 'inhos' da defesa, o zagueiro Edinho e o volante Diguinho, foram uns monstros na marcação, permitindo ao goleiro Berna 45 minutos de tranquilidade, com exceção a uma finalização de Drogbinha, em que o camisa 1 saiu com eficiência evitando o gol rubro-negro.
Em compensação, Felipe teve trabalho para fechar a meta do Fla. Nos chutes de fora da área, mostrou segurança. E, quando Rafael Moura recebeu lançamento na cara do gol, o arqueiro rubro-negro se atirou no atacante tricolor. O lance gerou reclamação por parte do rival, que pediu pênalti. O árbitro, porém, assinalou simulação do He-Man.
Mas o centroavante acabou se redimindo. Aos 21 minutos, em cobrança de falta, Edinho ajeitou para Rafael Moura, que escorou para o fundo da rede. Gol justo pelo domínio tricolor, mas erroneamente confirmado, já que o atacante estava em posição irregular.
CARRASCO DOS CLÁSSICOS EMPATA O FLA-FLU
Na volta do intervalo, o técnico Vanderlei Luxemburgo completou as alterações possíveis. Colocou em campo o meia Bottinelli no lugar do volante Fernando e tirou seu xará Wanderley (apático em campo), dando nova chance ao atacante Deivid.
Com isso, o Fla ficou mais ofensivo e passou a tocar mais a bola. Drogbinha e Bottinelli abriram pelas pontas, enquanto Thiago Neves apoiava Deivid pelo meio. E, numa das subidas do quarteto, Thiago recebeu passe preciso do argentino e por pouco não empatou o clássico.

Thiago Neves empatou o jogo para o Flamengo (Foto: Paulo Sergio)

E o Flamengo, que seguia melhor, ampliou seu domínio quando Enderson Moreira tirou o autor do gol do Flu para a entrada de Tartá, que voltou demais para ajudar a defesa.
Pouco depois,  o camisa 7 rubro-negro, carrasco em clássicos, fez sua terceira vítima entre os rivais neste Carioca. Aos 21 minutos, Willians levantou da intermediária, a bola passou por Edinho e Thiago Neves, de cabeça, deixou tudo igual no Engenhão. Depois de comemorar contra Vasco e Botafogo, o meia agora fazia a festa diante do seu ex-clube.
A partir daí o clássico tomou ritmo alucinante. Na resposta, o Tricolor só não marcou porque o capitão Fred, de frente para a meta, furou na finalização. Na sequência, Diego Maurício chutou cruzado da grande área para a bela defesa de Berna.
Aos 36 minutos, Marquinho perdeu aquela que poderia ser a bola do jogo para o Flu. Após bela triangulação, o camisa 7 recebeu livre, sozinho contra Felipe, mas isolou na finalização.
No fim, empate no clássico, que acabou sendo decidido nos pênaltis.
FELIPE PEGA DOIS PÊNALTIS, E FLA VAI PARA A DECISÃO
No Fluminense, Fred, Edinho, Conca marcaram. Souza cobrou para fora, enquanto Felipe defendeu a batida de Araújo e Tartá. No Fla, Renato começou a cobrança e chutou mal, Berna defendeu. Deivid, Galhardo, Bottinelli fizeram para o time da Gávea.
Thiago Neves teve a chance de colocar o Rubro-Negro na final, mas Berna, novamente, fechou a meta para o Tricolor.
Nas cobranças alternadas, Tartá parou em Felipe. Diego Maurício, em nova oportunidade derradeira para o Fla, não desperdiçou e classificou o campeão da Taça Guanabara para a decisão da Taça Rio.

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