Vitória sobre Sada/Cruzeiro adia decisão de vaga para final; vencedor enfrentará o Sesi
No primeiro jogo da série, disputado em Contagem (MG), Michael foi alvo constante de gritos preconceituosos da torcida do Cruzeiro. O jogador reclamou, disse ter sido alvo de homofobia e provocou a troca de acusações entre dirigentes das duas equipes. Em repúdio ao ato, o Vôlei Futuro distribuiu bastões e camisas rosas entre os seus torcedores. Além disso, o líbero Mário Júnior atuou com uma camisa colorida, em alusão ao movimento GLBT, e Leandro Vissoto utilizou uma proteção rosa na mão. Apesar da polêmica, não houve clima hostil na partida.
Mesmo pressionado, o Cruzeiro dominou o primeiro set e o venceu com tranquilidade por 25/19. A reação do Vôlei Futuro foi imediata. O levantador Ricardinho distribuiu bem as jogadas e a equipe paulista empatou o duelo ao ganhar a segunda parcial por 25/17.
O terceiro set foi equilibrado, mas o potente saque de Felipe ajudou o Cruzeiro a ficar novamente em vantagem com a vitória por 25/21. A disputa permaneceu acirrada na quarta parcial, vencida pelo Vôlei Futuro graças ao bom trabalho dos seus bloqueadores por 25/22.
O tie-break foi eletrizante, com as duas equipes se alternando na liderança do placar. O Vôlei Futuro conseguiu o triunfo por 18/16 com um ace do cubano Camejo, provocando a realização de um terceiro e decisivo jogo na série semifinal da Superliga Masculina.
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