sexta-feira, 1 de abril de 2011

Cruzeiro recebe Vôlei Futuro para primeiro jogo da série semifinal da Superliga de Vôlei

Alessandro Iwata/DivulgaçãoAlessandro Iwata/Divulgação

Leandro Vissotto, do Vôlei Futuro, que teve campanha irregular na fase de classificação mas está crescendo na reta final da Superliga; equipe de Araçatuba tem série semifinal contra o Cruzeiro

Começa nesta sexta-feira (1º) a série semifinal em melhor de três partidas, pela Superliga Masculina de Vôlei, entre Sada Cruzeiro-MG e Vôlei Futuro-SP. A equipe mineira recebe o time de Araçatuba no ginásio do Riacho, em Contagem-MG, às 21h.
O Cruzeiro chega à etapa como terceiro colocado na fase classificatória, depois de eliminar o Pinheiros/Sky-SP em dois jogos. Na Superliga, a melhor colocação do time foi o terceiro lugar na 2008/2009.

O Vôlei Futuro, com campanha mais irregular, classificou-se em sétimo lugar, mas também eliminou a Cimed-SC (campeã das três últimas edições), de Florianópolis, em apenas dois jogos. O time de Araçatuba, antes de contratar estrelas como o levantador Ricardinho e o meio Lucão, havia sido no máximo sexto colocado também em 2008/2009.

O levantador William Arjona, do Cruzeiro, lembra que o Vôlei Futuro cresceu nos playoffs.

- Eles tiveram altos e baixos durante a competição, mas para esta fase final vão vir com tudo. Mas nosso time é bem compacto, equilibrado. E temos de aproveitar a vantagem de jogar em casa.

Melhor atacante da Superliga com 36,13% de eficiência, o oposto Wallace defendeu justamente o Vôlei Futuro na última temporada (quando foi o melhor sacador da competição) e tem certeza de que o jogo será duro.

- Para jogarmos bem, vamos ter de sacar muito. Isso vai ser essencial.

Lado psicológico pode decidir

Para o técnico Cézar Douglas, o confronto será entre a equipe mais regular da competição e a outra em ascensão.

- Estamos tentando controlar ao máximo a ansiedade. Nosso time vem evoluindo muito. Mas nesta semifinal precisamos deixar de lado a pressão pela expectativa de chegar a um final, o que seria inédito. O time que mantiver o controle emocional e que estiver confiante no saque e no ataque levará vantagem.

O crescimento do time, para o treinador, veio pelas dificuldades para se classificar, quando não se podia mais perder.

- Cada jogo era um mata-mata. Tínhamos de vencer para conseguir um lugar nos playoffs.

Sobre o Cruzeiro, Cézar Douglas lembra a equipe é muito coesa.

- São jogadores muito eficientes em todas as seis posições e que, geralmente, têm sempre mais de 50% de aproveitamento no desempenho. O time tem dois ponteiros muito técnicos e um oposto que dispensa comentários por causa da eficiência de seus ataques. Mais dois centrais que mesclam técnica e força e um levantador experiente. É um grupo completo.

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